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Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

quinta-feira, março 29, 2012

A Casa de Papel



"É mais difícil desfazer de um livro do que obtê-lo, adere-se em nós com um pacto de necessidade e esquecimento tal como testemunhas de um momento de nossas vidas ao qual não regressamos"



Com essa frase resolvo homenagear aqui em meu blog o escritor Argentino que mora no Uruguai chamado Carlos Maria Dominguez que recebeu um prêmio Lolita Rubial (não sei a importância, mas um prêmio sempre é um prêmio.



Escreveu Casa de Papel um livro bem fininho de apenas 97 páginas do qual extrai tal frase.



Esse livro estava escondidinho na Biblioteca onde empresto livros na estante de Literatura Estrangeira e o que me atraiu foi a capa (vários livros empilhados).



Adorei, pois percebi que era algo sobre ler livros e esperando na fila do banco iniciei a leitura.



Uma frase já me chamou a atenção: "Um livro pode ser perigoso pois pode mudar a vida de uma pessoa"



E não é mesmo? Muda a minha constantemente, muda a sua não sei em qual constância, mas torna nossa vida diferente de antes da leitura.



E tem uma passagem que é mais ou menos assim, para confirmar a frase acima: Um velho professor de línguas ficou hemiplégico devido cair em sua cabeça cinco tomos da Enciclopédia Britânica.



E tem outra também para dizer isso: Um cão morreu de indigestão ao devorar o livro Os irmãos Karamazov.



E por aí vai.



Tenho certeza que curtirei muito a leitura e fica ai minha dica!

Travessuras de uma menina má




"Lily dançava num ritmo saboroso e cheio de graça, sorrindo e cantarolando a letra da canção, erguendo os braços, mostrando os joelho, balançando a cintura e ombros de tal maneira que seu corpinho modelado com tanta malícia e tantas curvas pelas saias e blusas que usava, parecia se encrespar, vibrar, participar do baile dos pés a cabeça. A boca com lábios carnudos, olhos escuros marotos, pinta de modelo".



Com essa descrição do primeiro capítulo de "Travessuras de uma menina má", Mario Vargas Llosa (recebeu o prêmio nobel da literatura em 2010) já nos transmite a idéia da personalidade da protagonista: livre, independente, segura de si, sedutora.


Lily é a garota que Ricardo que é Peruano e que tem um sonho de viver em Paris se apaixona a primeira vista e toda o drama que passará por causa dela.


Ela realmente fará jus ao título do romance? Ela gostava de maltratar o ser que a amava? Não sei (depois conto).


O que tornou a obra interessante e atrativa em minha escolha é esse drama todo passando em locais diferentes do planeta: Paris, Tóquio, Londres e sei lá mais onde, e o destino, esse bondoso ou cruel companheiro.


Conseguirei viajar junto com os protagonistas do livro e conhecer a cultura e os momentos políticos em diferentes décadas: 50, 60, 70 e 80.


Quero curtir cada trecho e guardar dentro de mim como se eu estivesse passado também or cada coisa, cada sentimento, afinal ler é isso.

Desrumo Márcio ABC



Iniciei a leitura do livro de Márcio ABC intitulado Desrumo que peguei emprestado na biblioteca com dedicatória do próprio autor.



Leitura difícil gente, vocês não podem imaginar...



O autor, considerado como novo talento da Literatura nasceu em Lagoa Seca Município de Cafelândia e daí acabo entendendo minha dificuldade, pois sou da Capital e o vocabulário, a maneira de falar é totalmente diferente.



Tenho que ler e reler algumas frases, mas outras como a dessa passagem do personagem principal Tufo (Ataulfo) descrevendo o amor dele: " Com ela não precisava de música ela era a minha música" podemos ser de qualquer lugar que compreendemos exatamente o sentimento expresso.



O livro narra as aventuras de 3 meninos no interior, em uma fazenda que, justamente, é o ambiente que o autor viveu.



É uma exaltação da amizade e do amor e são várias cartas, na verdade 47 do que rolava no passado com algumas observações também de um outro passado.



Posso só dizer uma coisa esse cara como ele mesmo disse não está reinventando nada, afinal ele ainda não foi inventado, mas a crítica com certeza vai ser favorável.



Não deixem de ler!

Millor Fernandes o Senhor ex Milton



Fiquei sabendo da morte do Millor esse carioca do Méier um dia após seu falecimento com 87 ou 88 anos.


Em uma entrevista antiga ele conta que seu nome era Milton, mas devido a erros de grafia quando seu registro no cartório e a família achando engraçado nos presenteou com o Millor.


Sua figura genial muito fará falta a nós brasileiros que apreciamos o bom Humor e este mês perdemos dois mestres na arte de fazer rir, cada um da sua maneira.


Iniciou sua carreira na Revista Cruzeiro e escreveu no O Pasquim, um semanário que atingiu a faixa de 200 mil exemplares na década de 70 consagrando outros nomes além do dele, como o do Ziraldo.


A Revista Veja também foi agraciada com suas crônicas e muitos de nós comprávamos naquela pressa de ler o que ele tinha para nos dizer naquela semana.


Lendo sua vida e realizações fiquei boquiaberta em saber que ele foi o idealizador do frescobol, vejam isso!


Descanse em paz e obrigada por compartilhar um pouquinho da sua genialidade com nós!

domingo, março 25, 2012

Que país é aquele?





Sábado a tarde e um programa grátis no coração de São Paulo - Centro Cultural do Banco do Brasil.
Oportunidade de conhecer um povo, uma cultura ímpar - Índia, pois qual seria a chance de um dia eu conhecer? Uma em um milhão?.
Não pude deixar de fazer o comentário que é título dessa postagem: "Que país é aquele?
Religiões tem várias: Hinduísmo, Budismo, Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Jainismo, Sikhismo (essas duas últimas nem sabia que existiam) e ia esquecendo o Zoroastrismo (nem sei direito do que se trata).
País colonizado pelos Britânicos e independente somente em 1947, seguindo os preceitos de Gandhi, ou seja, uma resistência não violenta - desobediência civil;
Na exposição tinha algumas fotos dele que abandonou tudo seu diploma de direito obtido em Londres para pregar suas idéias e tinha foto dele na cadeia tembém e de um dos seus mais famosos seguidores Nehru (acho que é assim que se escreve).
Quanta pobreza...Quanta ignorância... Quantos analfabetos... Quanta desnutrição...Quanta gente...

Uma população de mais de um bilhão de pessoas falando quase 1700 dialetos, apesar de que, a língua oficial ser o hindi, o inglês ocupa muito espaço nos negócios e o sânscrito é a língua mais clássica.
Sinto como se todos vivessem em um verdadeiro caos de sentimentos, comportamentos.
Um caos total... Uma loucura...
Cenas do cotidiano acabam por chocar qualquer um, principalmente, aqueles banhos no Gange e deve ser um cheiro horrível.
Homens semi nus andando pelas ruas vestindo apenas um trapo como sunga ou fralda e barba sem fazer, cabelos compridos e com aspectos sujo.
E aquelas castas? Acho que nem morando lá iria entender tudo.
Aqueles casamentos arranjados. Deve ser muito triste ser obrigada ou obrigado a fazer aquilo que não queremos.
Pelo que entendi as cidades mais desenvolvidas são Bombain, Dehli e Calcutá.
É uma república democrática e sei que tem um presidente, na verdade é uma Presidente chamada Pratibha Patil.
O que me encanta são os Sáris (vestimentas utilizadas pelas mulheres) que cores lindas, brocados, tecidos maravilhosos que são também utilizados na decoração. Já os homens são os Dhotis, mas alguns vestem-se como os ocidentais. Uma mistura total!
Paisagem diversificada com Templos espalhados de outros séculos misturados com construções mais modernas e ainda tem o Himalaia que são montanhas mais altas do planeta.
O que gostei muito de ver são os tipos de dança que exaltam o ar, o fogo, a terra, a água e o céu.
Tinham uns clipes com fones de ouvidos para podermos conhecer um pouco toda essa arte.
E conheci um pouco mais também a indústria cinematográfica Bolywwod como é conhecido e acabei assistindo sete trechos de filmes.
Vale a pena conferir!

sábado, março 24, 2012

Vincent Gallo



Assistindo o filme Tetro percebi que eu conhecia o personagem principal.



O personagem vivido pelo ator Vincent Gallo, porém não conseguia lembrar outros filmes que havia assistido dele, apesar da imagem dele ser marcante e aí fui pesquisar (na internet é claro, no google é claro).

Descobri que na verdade ele é multifuncional além de ator é diretor, produtor e músico!


Quantos talentos e além disso é de uma beleza exótica, firme, totalmente diversa a que estamos acostumados a ver como Brad Pitt, por exemplo, que é uma beleza mais que declarada.

O nome dele, em minha opinião, deveria até ser trocado para Vicent Gatto não é mesmo?



Ele tem descendência italiana e seus pais foram morar nos Estados Unidos e com, apenas 16 anos foi expulso de casa.


Continuou morando em Nova York para a sorte do cinema e a nossa.


Produziu, dirigiu e estrelou Buffalo 66 e Brow Bronie fez papéis menores em alguns filmes como Os Bons Companheiros de Scorsese e foi daí que acabei lembrando qual filme eu já tinha assistido com ele.







Tetro



Ontem não sai de casa e com dor na coluna resolvi locar um filme.


Foi uma grande idéia e há um tempo não fazia uma pipoca e curtia um filminho sozinha.


Escolhi um filme de Francis Ford Copola considerado melhor pela crítica.

Não tive medo de escolher tal filme apesar de ser em preto e branco devido a minha última experiência com o filme O Artista que a cor não fez a mínima falta.

É o mesmo diretor de O Poderoso Chefão e Apocalypse Now que todos devem ter assistido e um dos diretores mais premiados do mundo com 5 Oscar e 2 Palmas de Ouro, apesar de não saber se ainda é.


O filme é antigo, ou melhor nem tanto assim, foi rodado em 2009 colorido e depois convertido em preto e branco entrecortado por imagens coloridas o que torna a drama mais complexa e profunda.

Uma mistura de cinema, teatro e ópera, pois Tetro é um poeta fracassado, o pai é um maestro célebre e Bennie um rapaz que está completando 18 anos e que vai desvendar toda o drama da estória e ainda vai conhecer o mundo Latino.


Vale a pena assistir os 126 minutos de uma estória diferente rolada em Buenos Aires com uma direção primorosa.

sexta-feira, março 23, 2012

Chico Anysio



Não costumo postar sobre a morte de ninguém, muito menos de alguém famoso, mas não posso deixar de comentar a respeito dessa grande celebridade, desse gênio do humor brasileiro.



Deixou-nos hoje Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho o nosso cearense carioca Chico Anysio de insuficiência múltipla dos órgãos aos 80 anos.




Foi casado com várias mulheres (não sei a ordem exata) Nancy Wanderlei, Zélia Cardoso de Melo, Alcione Mazzeo, Regina Chaves, Malga de Paula, mas minha opinião é que de todas as esposas a que ele mais amou foi uma chamada Carreira Profissional.



Como postei a pouco no facebook Chico foi mais que uma escolinha foi um aprendizado de humor!


Pai, tio, avô e sei lá mais o que de atores e atrizes famosas.

Quantos e quantos humoristas não se basearam nele para fazer carreira.



Muitos tentam, mas não conheço nenhum que chega perto das criações dele, dos personagens criados por ele.

Criou uns duzentos e quem não lembra de Salomé, Alberto Roberto, Al Cafone, Azambuja, Bento Carneiro, Bozó, Coalhada, Coronel Bezerra, Coronel Limoeiro, Doutor Salgado, Justo Veríssimo, Nazareno, Painho, Pantaleão e é claro do Professor Raimundo.

Descansa em paz e faça rir o céu com a sua chegada.

quarta-feira, março 21, 2012

Dois novos livros


Nada como morar perto de uma Biblioteca que agora está com o horário novo: de segunda a sexta das 10 às 19h!! Abrindo sábados e domingos até às 16h.


Agora ninguém tem desculpa de não conseguir emprestar livros.


Antes não tinha agora tem (slogan do governo).




Emprestei dois livros: DESRUMO de Márcio ABC que é jornalista e a estória é sobre um escritor que é informado sobre a morte de um fazendeiro que era obcecado por um grande amor e paralelo a isso desenrola-se a política da região.





O outro é de Sophie Kinsella chamado AS LISTAS DE CASAMENTO DE BECKY BLOOM a mesma autora de Os Delírios de consumo de Becky Bloom (que já li e gostei).


Esse é um romance leve e dessa vez a protagonista está com a vida mais nos trilhos e está trabalhando como consultora de compras.


Adoro iniciar livros novos que para mim é como começar uma nova vida.



Assim que ler escreverei meus comentários aqui.




Delícia de Leitura!

segunda-feira, março 19, 2012

Emotivos Anonimos



Essa postagem é um agradecimento a duas amigas minhas Roberta Nina Cardoso e Bernadete Peçanha.


A primeira por ter indicado o filme e a segunda por ter me acompanhado para assistí-lo.


O filme intitulado Romanticos Anônimos é francês e fui assistir devido a ser um filme Europeu para sair um pouco do circuito cinema Americano cheio de lugar comum e efeitos especiais.


Não perdi meu tempo, pois o filme é muito bom, engraçado.


Trata-se da estória de Jean René dono de uma fábrica de chocolates e Angeliqué que é uma funcionária recém contratada.


Sofrem de problemas de timidez patológica e um não sabe que o outro também tem esse problema e ambos fazem terapia. Ele indivual e ela em grupo.


Rir é a melhor coisa que tem mesmo sabendo que esse tipo de perturbação pode ocorrer em qualquer um de nós, mas as situações descontroladas mostradas no filme é de fazer chorar de tanto rir.


Vale a pena conferir e está em cartaz (não sei até quando) apenas em dois cinemas Shopping Taubaté e Cine Segall (onde fui).

domingo, março 18, 2012

Exposições


E colocar a mostra quadros, esculturas, fotografias é uma exposição.



Fiquei pensando como São Paulo tem tanta coisa acontecendo...



Quero ter a opotunidade de ir a algumas como a de Tatiana Blass.



Salvei algumas imagens de suas obras para colocar como pano de fundo de meu notebook.



Ela nasceu em São Paulo, fez escola de artes na UNESP e suas obras são bastante interessantes (por enquanto vi apenas na intenet).



Li também que em uma dessas exposições ela mandou derramar cera quente em um piano enquanto o pianista tentava continuar tirando algum tipo de som.




Enterrou um carro em frente a galeria Millan em São Paulo.




Acho que valerá a pena conferir até dia catorze de abril na Fradique Coutinho de segunda a sexta das 10 as 19h e sábado das 11 as 17h.

segunda-feira, março 12, 2012

Hugo Cabret



Olha que situação inusitada eu e minha amiga Bernadete passamos nesse final de semana!

Imagine vocês que fomos ao cinema para assistir "A Invenção de Hugo Cabret" de Martin Scorsese e ao tentarmos sentar não pudemos, pois tinha uma goteira bem em cima de nossas poltronas.


O pior é que se tratava de Cinemark e não um cineminha qualquer.

Tivemos que ir até a bilheteria para tentarmos trocar, porém não tinha mais lugares, então recebemos a devolução dos bilhetes.


Como eu queria assistir tal filme de qualquer maneira dessa vez fomos a uma sala do Kinoplex.


Eu já havia lido o livro e sabia que iria gostar do filme, apesar de ser digamos infanto juvenil, mas como sou mesmo uma criança adorei (minha recomendação: assista em 3D).


A estória do órfão que morava nas paredes da estação ferroviária em Paris já havia me encantado e vendo as imagens fez com que eu me interessasse por George Mélies.


O cinema deve muito a ele que é considerado o pai dos efeitos especiais e, consequentemente, Martin Scorsese.


A Viagem a Lua é um dos filmes mais conhecido, mas foi diretor (pasmem) de 555 filmes e não foi à toa que Charles Chaplin o chamava de Alquimista da Luz, suas imagens encatava adultos e crianças!



Vale a pena dedicar as quase três horas para prestigiar esse filme com 11 indicações para o Oscar e levou 5 estatuetas: melhor fotografia, diretor de arte, melhor edição de som, melhores efeitos visuais e mais uma que não lembro.


domingo, março 11, 2012

Cassandra Rios e a Diversidade hoje



Comemorei o Dia Internacional da Mulher desse ano com muita cultura, explico:



Fui a um Sarau e para quem não sabe é um evento cultura que pode reunir declamação de poesias, leituras de textos música e, geralmente, realizado em um local particular, uma casa,



Nesse caso foi realizado na Casa das Rosas na Avenida mais linda da cidade de São Paulo, sim clarona Avenida Paulista.



A Editora Brejeira Malagueta estava lançando o livro Garota Atrevida de uma escritora carioca chamada Karina Dias que escreveu também Aquele dia junto ao mar.



Não li nenhum dos dois e pela leitura que a escritora fez no sarau podemos claramente perceber que o título tem a ver com as peripécias da protagonista que é nem sabia que era Lésbica.



Essa editora é dedicada a obras das diversidades sexuais femininas e no evento outras escritoras também leram suas poesias e editoriais de sites que tratam do mesmo assunto.



O que mais me impressionou nesse sarau foi uma mulher (não lembro o nome) e foi falar sobre Cassandra Rios nascida no Rio de Janeiro como Odete Rios.



Essa senhora estava linda vestidda com um Sári (acho que é essa a grafia) e que depois comentou ter 72 anos (não aparentava mais que 60 anos). Ela disse que essa escritora escreveu mais de 68 livros (até agora ainda não tive a oportunidade de ler, lerei com certeza) e eve uma livraria na Galeria do Rock nos anos sessenta. Foi perseguida pela ditadura militar, pois classificavam sua obra como subversiva, unicamente, devido a preconceito devido ser de cunho lésbico.



Ela narrou também que se não fosse a Eloisa Erundina ela teria morrido sem assistência e dignidade. Um horror! O mais surpreendente é que ela faleceu em 08 de março de 2002.



Alguns livros: A Tara, Tessa, A Gata, Volúpia do Pecado, A Paranóica, Muros Altos, Uma Mulher Diferente, Cabelos de Metal, Borboleta de Metal, A Noite tem mais luzes, Nicoletta Ninfeta.



Se alguem tiver algum, por favor empreste-me!



sábado, março 03, 2012

Criação e Loucura

O que diferencia o século XIX do XXI?
A disposição dos números romanos! (brincadeira)
Você poderia até responder: "Ah tanta coisa!"
Eu não contrairia essa resposta, porém, referente ao avanço da medicina em questões da mente humana, afirmaria que não poderíamos apontar grandes mudanças.
Os estudiosos tentam aprofundar-se mas não conseguem sair do lugar comum.
Essa introdução, embora muito superficial, tem um motivo.
Estou lendo o livro "Camille Claudel Criação e Loucura" de Liliana Liviano Wahba - psicóloga, analista junguiana com mestrado na PUC- SP e atende em consultório particular.
Trata-se da visão dessa psicóloga sobre a vida da escultora discípula e amante de Rodin que passou trinta anos internada em um asilo como louca.
Louca por pensar diferente. Louca por ter um comportamento diferente para época. Louca por que digamos era um pouco excêntica. Louca por ter mania de perseguições. Louca por que a crítica não aceitava sua genialidade.
Tem uma frase que li mais ou menos assim: "Louco não é em absoluto aquele que perdeu a razão é aquele que perdeu tudo menos sua razão".
O caso de Camille Claudel foi diagnosticado como psicose paranóide que é caracterizada por delírio e pensamentos delirantes ao invés de seguir a realidade comum.
Até os anos sessenta essa paranóia não tinha cura e a coitada foi obrigada a viver em reclusão, sendo que algumas cartas que são citadas no livro ela demonstra perfeita ordem nos pensamentos.
Escrevi coitada acima, pois ela não era agressiva, até por que Jung já em 1919 já argumentava que o estado de alguem como ela não seria caso de internação.
Por quê então deixaram em reclusão uma pessoa durante 30 anos?
Vergonha, a família tinha vergonha e preferia se livrar do doente que, justamente, com o apoio dessa poderia desenvolver um quadro aceitável no convívio social.
É muito triste ler o quanto somos preconceituosos, o quanto somos acomodados e o quanto acreditamos ser normais.
Essa é a minha síntese do livro. Não sei se o assunto agrada a você, mas é sempre bom conhecermos um pouco mais sobre tudo que nos cerca.

quinta-feira, março 01, 2012

Ai isso Ai aquilo

Você algum dia parou para pensar o por quê do povo brasileiro (ou será o povo em geral) gosta tanto de reclamar?



Reclamar é sinônimo de se opor? de protestar? de não agradecer? Não sei...



Só sei que não enxergamos as coisas boas da vida! Vemos somente o lado ruim de tudo.



Se está calor reclamamos...



Se está frio reclamamos...



Se chove reclamamos...



Se não chove reclamamos...



Temos uma visão imediatista do mundo e, por incrível que possa parecer, reclamamos até mesmo quando estamos tentando nos divertir. Somos extremamente negativos:



No cinema: "Ai que fila!"



Na praia: "Ai quanta gente!"



No aeroporto: "Ai que demora!



No restaurante: "Ai que garçon lerdo! e por aí vai.



Um caso acontecido no dia de hoje: Estava eu com minha mãe aguardando para ela poder tirar sangue e um bando de pessoas reclamando da demora. Quando minha mãe ia começar a reclamar eu falei: Pelo amor de Deus não vai se contaminar com essa gente, pois agradeça por poder pagar um convênio médico e não precisar ir no SUS. Ela ficou quietinha e falei meio alto para outras pessoas ouvirem também.



Precisamos mudar de atitude!



Para mudar não é preciso grandes coisas.



Na hora que for soltar uma frase negativa, do tipo das citadas acima, faça como a Pollyanna (todos devem ter lido esse livro na infância é um romance de Eleonor H Porter): faça o jogo do contente. Seja otimista.



Uma última coisa: AGRADEÇA.